DINÂMICA PODEROSA SOBRE A PEDRA E A SEMENTE

     Todos os dias, carregamos coisas. Emoções, lembranças, planos, culpas, sonhos — cada um de nós, à sua maneira, escolhe o que segura e o que deixa cair. Mas, e se olhássemos para essas escolhas a partir de uma metáfora simples, porém profunda: a semente e a pedra?


Imagine que você está com uma semente em uma mão e uma pedra na outra.

    A semente, por si só, é pequena. Parece frágil. Mas dentro dela existe vida. Potencial. Um futuro invisível aos olhos. Se for plantada, cultivada e cuidada, pode se transformar em uma árvore, dar frutos, sombra e abrigo. A semente representa tudo aquilo que exige fé, paciência e ação: ideias, relacionamentos, recomeços, perdão, sonhos.

    A pedra, por outro lado, é sólida, pesada e imóvel. Ela não muda, não cresce. Serve para construir ou para ferir, dependendo de como é usada. Mas segurá-la por muito tempo cansa. A pedra representa o peso do que não serve mais: mágoas antigas, orgulho, medo, julgamentos, ressentimentos.




Agora pense: com qual das duas você tem escolhido andar pela vida?


Muita gente carrega pedras acreditando que está se protegendo. A mágoa vira escudo. O medo vira argumento. O ressentimento, uma identidade. Mas essas pedras não constroem — elas paralisam. Elas ocupam o espaço onde as sementes poderiam ser plantadas.

Já a semente, por mais simples que pareça, é um convite à transformação. Ao soltar a pedra e escolher plantar a semente, aceitamos o processo: sujar as mãos, esperar, regar, acreditar mesmo quando nada ainda brotou. É mais trabalhoso. É mais demorado. Mas é real. E vale a pena.

Então, o que você tem segurado?

Talvez hoje seja o momento certo de abrir as mãos, olhar para o que está nelas e fazer uma escolha consciente. Pedras ou sementes?

Soltar uma pedra pode doer. É desapegar de algo que você talvez carregue há anos. Mas plantar uma semente é um ato de coragem. É dizer ao mundo: “Eu escolho crescer. Eu escolho o que me transforma.”

No final, a vida sempre nos dará ambas: pedras para construir pontes ou muros, sementes para plantar ou ignorar.


A decisão é nossa.

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